quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Correio do Dia dos Namorados



No dia 12 de fevereiro o GAAF organizou pela primeira vez a Entrega do Correio do Dia dos Namorados.

Foram colocados dois marcos de Correio, um na Biblioteca e outro no Bar dos Alunos. 

Ao longo de três semanas toda a comunidade escolar teve oportunidade de fazer chegar a namorados/as, amigos/as e funcionários/as por quem têm um carinho especial, mensagens escritas, poemas e dedicatórias.

As cartas foram entregues ao longo de todo o dia pelas técnicas do GAAF – Vanessa Correia e Andreia Alvarez.

Esta entrega contou com a ajuda de alguns elementos da Associação de Estudantes.

Dia da Paz e da Não-violência



No dia 29 de janeiro comemorou-se o dia da Paz e da Não- Violência.

A Escola Básica 2 3 D. Francisco Manuel de Melo assinalou este dia com atividades destinadas aos alunos de Educação Moral e Religiosa.

O GAAF participou nesta iniciativa com a exposição “Parábola das Colheres de Cabo Comprido”, dinamizada pelas técnicas do GAAF Vanessa Correia e Andreia Alvarez a convite da professora Noémia Farinha. 





Projetos de Treino de Competências Pessoais, Sociais e Relacionais



Durante o mês de janeiro, as técnicas do GAAF – Vanessa Correia e Andreia Alvarez - iniciaram nas Escolas do Agrupamento os diferentes Projetos de Treino de Competências Pessoais, Sociais e Relacionais.


Na turma 5º2 da Escola Básica 2,3 D. Francisco Manuel de Melo, com o projeto  “Dá-me um Abraço”.


Na turma do 4º ano da Escola Básica 1/Jardim de infância Manuel Heleno, com o projeto “Baliza dos Afetos”.



Na turma do 1-3CV1 da Escola Secundária Seomara da Costa Primo, com o “Aprender a Ser”.


O que te faz sorrir? :)



O GAAF relembra como é importante valorizar o que nos alegra e convida-vos a sorrir!


“É necessário muito pouco para provocar um sorriso e basta um sorriso para tudo se tornar possível.”

Gilbert Cesbron

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Desfile de Carnaval 2015



No dia 13 de fevereiro o GAAF, com a colaboração da Associação de Estudantes e da professora Sónia Carvalho, organizou o Desfile de Carnaval 2015.
Nesta atividade participaram vários alunos, que desfilaram com máscaras de Carnaval.


Todas as máscaras foram pontuadas por um júri constituído pelo professor Rui Raposo, pela funcionária D. Conceição Fortunato, pela Presidente da Associação de Estudantes Genoveva Ferreira Pereira e pela Assistente Social Vanessa Correia.

A contabilizar as pontuações esteve a Mediadora Socioeducativa Andreia Alvarez.



A máscara mais votada foi premiada pela Direção do Agrupamento com um cheque prenda da FNAC no valor de 10.00€ que foi entregue pelo Professor Carlos Dias.


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Iniciativa "Benfica Faz Bem"



No dia 20 de fevereiro de 2015, no âmbito da colaboração entre o GAAF e a Fundação Benfica, a Escola Secundária Seomara da Costa Primo recebeu no Auditório quatro Atletas de Alta Competição. 


Cláudio Pedroso e Albert Pujol da Equipa de Andebol, e Marcos Valente e Nuno Santos da Equipa B de Futebol.

No final da Sessão os alunos foram surpreendidos pela vista da Águia Vitória e puderam recolher junto dos Atletas autógrafos e fotografias.


Nesta atividade estiveram todos os cursos de 3º ciclo do Ensino Vocacional e as turmas do Ensino Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva.

Aqui ficam algumas fotografias:



 


 






















sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Como ajudar o seu filho a ser sociável?


A capacidade de interagir bem com os outros é necessária para a vida.


Você já reparou que os bebés adoram interagir com adultos e abrem um sorriso enorme às nossas tentativas de aproximação? "Somos uma espécie social por natureza". 

Uma criança sociável é capaz de fazer e de manter amizades, de expressar compreender sentimentos e opiniões, impondo-se quando necessário, sem desrespeitar o outro. Essas habilidades são importantes não só na escola, mas durante toda a vida.

Mas se todos somos sociáveis, porquê que algumas pessoas são mais extrovertidas e outras mais introvertidas? Será que é possível ensinar uma criança a ser sociável ou cada um já nasce mais ou menos sociável? "As pessoas têm predisposições, há crianças que são mais expansivas e outras mais retraídas, no entanto, é a interação com as pessoas que vai estimular ou não a sociabilidade", responde a professora de Psicologia Clínica e do Desenvolvimento Alessandra Bolsoni.

Crianças pouco sociáveis têm menos hipóteses de superar dificuldades escolares e, ao longo do tempo, têm mais riscos de desenvolver problemas emocionais (ansiedade, tristeza, medo) e de comportamento (agressividade, impulsividade, rebeldia). Isso porque crianças sociáveis possuem as ferramentas necessárias para se desenvolver e se adaptar melhor. 

A sociabilidade começa desde cedo. É por isso que pais devem saber como contribuir para o desenvolvimento dos seus filhos, na medida certa. "Superproteção ou abandono podem levar a criança a um comportamento egocêntrico, que não aceita a diversidade", alerta a psicóloga infantil Marta Santos Oliveira.

Veja dicas para ajudar seu filho a ser sociável:

1. Conviva e converse com o seu filho:
Pode parecer óbvio, mas muitos pais não têm tempo de conviver verdadeiramente com os seus filhos. "A socialização é um processo que se inicia desde o nascimento. Conversar com as crianças é uma necessidade", diz a psicóloga infantil Marta Santos Oliveira. Se não houver convívio, a criança não terá oportunidades suficientes para interagir com a família e aprender a  relacionar-se com os outros. Esteja disponível para ouvir o seu filho e  crie situações para conversas honestas. Mas atenção! Ouça com atenção e demonstre real interesse pelas respostas de seu filho.

2. Seja um bom exemplo:
O exemplo é um dos princípios mais poderosos na Educação. Crianças e jovens aprendem por meio dos modelos que têm, principalmente em casa. Como você se porta na frente do seu filho? Se não expressa as suas opiniões claramente, não oferece ajuda, não cumprimenta as pessoas ou age de maneira agressiva, o seu filho provavelmente seguirá o seu exemplo, pois parecerá o comportamento "natural". "As crianças aprendem a  comportar-se observando os pais em diferentes situações do quotidiano, como trânsito, supermercado, filas...… Demonstre gentileza, civilidade e cortesia", afirma a psicóloga Edna Maria Marturano.

3. Imponha limites e regras, sem culpas:
Viver em sociedade é saber respeitar os outros. Quando mais nova, a criança recebe todo o amor e atenção dos pais, tendo os seus desejos e necessidades atendidas. Porém, com o passar do tempo, ela precisa aprender a conviver com outras pessoas, com outros desejos e necessidades. 

O resultado de uma educação sem limites? "A criança  torna-se um adulto egoísta, incapaz de perceber a necessidade do outro ou como seus atos afetam as outras pessoas", explica a psicóloga infantil Marta Santos Oliveira. 

Muitos pais têm medo de traumatizar os filhos e evitam reprimi-los, "afinal, são crianças ainda". Porém, é saudável e necessário aprender a controlar emoções e impulsos desde cedo. Dizer "não" é uma forma de mostrar que não se pode ter tudo o que se quer no momento em que se quer. "A criança aprende a conviver com a negação e frustração, tão presentes no futuro, principalmente profissional", explica a doutora em Educação Andrea Ramal. 

 Se a criança quer comer sobremesa antes do jantar, por exemplo, os pais devem dizer que isso pode estragar o apetite e fazer com que ela deixe de ingerir nutrientes necessários para uma vida saudável, acrescentando que, depois do jantar, ela poderá comer a sobremesa. Com essa orientação, ela desenvolverá autonomia, sendo capaz de tomar decisões segundo as regras não porque os pais mandaram, mas porque ela entende a importância das regras e concorda com elas. 

4. Desenvolva a auto estima e a confiança:
A auto estima é a valorização do que se é e leva à autoconfiança, a capacidade de se sentir confiante e capaz diante das mais diversas situações. Os pais têm um papel fundamental na construção da auto estima do filho. Quando eles se interessam pelos seus estudos, acompanham os trabalhos de casa, perguntam sobre o seu dia e sobre o que aprendeu, o filho entende que os pais se importam com ele e pensa "sou importante e amado!". 

Diálogo aberto e afeto também contribuem para o desenvolvimento da auto estima. "Se os pais valorizam o filho, ele também se valoriza", resume a educadora Andrea Ramal. 

5. Ofereça oportunidades para a interação social:
Cuidado com a superproteção! Impedir o seu filho de conviver com crianças da mesma idade é tirar a oportunidade de desenvolver uma sociabilidade saudável. Brincar é natural e muito bom para as crianças. "É uma oportunidade única para aprenderam a lidar com conflitos, a resolver problemas e adquirirem noção das regras sociais e limites", diz Edna Maria Marturano, 

A tecnologia, presente cada vez mais cedo na vida das crianças, pode ser uma ótima aliada num primeiro momento, pois permite que elas interajam sem se exporem tanto, mas não deve ser a única fonte de interações sociais. "Os adultos devem estimular as interações ao vivo", recomenda a professora de Psicologia Clínica e do Desenvolvimento Alessandra Bolsoni.

6. Aceite e respeite a personalidade do seu filho:
Os especialistas mostram que somos naturalmente sociáveis, uns mais, outros menos. E, apesar de ser possível desenvolver a sociabilidade, os pais não precisam se desesperar se o filho for um pouco tímido. A timidez só é um problema se prejudicar concretamente a vida pessoal e escolar da criança. "Uma criança pode viver feliz e se desenvolver para uma vida adulta saudável mesmo sendo mais reservada", explica psicóloga  Edna Maria Marturano. Por isso é importante aceitar e acolher a criança como ela é. "Parece um paradoxo, mas sem esse acolhimento, o adulto corre o risco de pressionar em vez de encorajar e isso produz resultado oposto ao desejado. A criança pode se retrair ainda mais", aconselha Edna. 

Porém, se a criança estiver realmente a sofrer devido à sua personalidade, o melhor é procurar a ajuda de um psicólogo. 

7. Não compare com outros:
Muitos pais querem que os seus filhos sejam os melhores em tudo, que tenham mais oportunidades, mais conquistas e mais amigos. Essa cobrança excessiva pode gerar ansiedade e stress  nas crianças. Não se preocupe se o seu filho não for o aluno mais popular da turma. O importante não é ter muitos amigos, mas bons amigos. "Popularidade não é sinónimo de sociabilidade. O número não importa, mas a qualidade dos relacionamentos", explica a psicóloga Edna Maria Marturano. Ter poucos bons amigos é uma conquista que requer sociabilidade e não deve ser apontado como falta de habilidade da criança.

8. Não o pressione demais se ele for tímido:
A sociabilidade pode e deve ser encorajada, mas os pais não devem pressionar uma criança tímida ou reservada a ter iniciativas que são muito difíceis para ela, como introduzir-se em um grupo de desconhecidos. "O encorajamento precisa respeitar o limite da criança", orienta psicóloga e professora  Edna Maria Marturano. O ideal é tirar aos poucos da zona de conforto, começando pelos desafios mais fáceis e, antes de propor o próximo passo,  assegurar-se de que a criança está preparada.

9. Ajude-o a conhecer-se melhor:
Todo o ser humano possui defeitos e qualidades. O auto conhecimento  ajuda-nos a percebê-los de maneira honesta, sem exagerar nas qualidades ou amenizar os defeitos. 

Conhece-ser a si mesmo é o primeiro passo para transformar o que for necessário. "Quando sabemos o caminho e a direção, tudo fica mais fácil", diz a psicóloga infantil Marta Santos Oliveira. 

O pai pode ajudar o seu filho a se conhecer aproveitando situações para conversar. Assistam a um filme e troquem ideias sobre ele. Faça perguntas como "com quem você mais se identificou? Por quê? Você faria a mesma coisa que o personagem? O que teria feito de diferente?" 

"Perguntas como essas são importantes para a criança desenvolver a sua capacidade de reflexão e principalmente para aprender a pensar sobre si mesma", diz a educadora Andrea Ramal.