sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Como melhorar a autoestima

A autoestima surge da auto imagem positiva que temos de nós, é algo que de forma proativa construímos. A autoestima não se constrói na passividade, nem quando pensamos que vem dos acontecimentos exteriores, a autoestima desenvolve-se no mundo real. O que se pretende é uma construção sólida, e isto só é possível a partir do nosso interior.
Citação: “Pessoas com elevada autoestima são as mais desejadas e, as pessoas desejadas em sociedade.” – Brian Tracy. É comummente aceite que a forma como nos vemos a nós próprios afeta diretamente tudo aquilo que fazemos. Pessoas com a autoestima elevada, promovem a capacidade para serem felizes, aumentam o seu bem-estar e consequentemente a produtividade nas suas vidas.

ENQUADRAMENTO Autoestima = O quanto gostamos de nós mesmos O quanto gostamos de nós mesmos = Nível de autodomínio O que é o domínio de si mesmo? É a habilidade que temos para nos conduzirmos a realmente fazer, o que queremos fazer, por outras palavras, tem a ver com a nossa autoconfiança e autodisciplina. Uma pessoa que tem domínio sobre si mesma, tem Auto integridade e capacidade para manter-se fiel às suas palavras e compromissos. Cada vez que deixamos de ouvir a nossa voz interior, e não agimos de acordo com algo que nós precisamos, ficamos suscetíveis a perdermos a confiança em nós mesmos e nas nossas habilidades. Esta falta de auto fé, vai aumentando numa espiral descendente à medida que queremos realizar mais compromissos e objetivos.

Descrições de uma baixa autoestima: ◾Você pensa excessivamente sobre si mesmo, e analisa porque razão você é como é.
◾Você tem medo da adversidade, o que lhe provoca uma enorme angústia. Você pode ser alienado em relação e em oposição aos seus pais, educadores e figuras de autoridade em geral.
◾Você não sorri facilmente. Você pode ter uma visão negativa, desesperançada de si mesmo, da sua família e sociedade.
◾Você sente-se muito cansado. Você pode estar relutante ou incapaz de definir e alcançar os seus objetivos.
◾Você fica com você mesmo. Você prefere ficar sozinho do que conhecer novas pessoas e estar com os outros.
◾Você afasta as pessoas. Você tem dificuldade em fazer e manter amigos.
◾Você evita olhar nos olhos dos outros. Você tem dificuldade com a confiança verdadeira , intimidade e afeto.
◾Você recusa-se a assumir riscos. Você sente-se carente e pode ter uma tendência a apegar-se à falsa independência.
◾Você pode criar efeitos e situações negativas. E em casos extremos, pode ser antissocial e talvez violento.
◾Coisas que os outros não podem observar incluem: Você fala para si mesmo de forma negativa, você não diz a verdade e/ou nem mantém a sua palavra, você não perdoa a si mesmo ou aos outros. Você pode não ter empatia, compaixão e remorso. Aumentar a autoestima implica algumas mudanças de comportamento. O comportamento vai mudando com a prática e a intenção. A autoestima é uma realização, um processo que energiza e lhe dá motivação. Não é algo que nós temos, mas desenvolve-se com a experiência das coisas que fazemos.

 A autoestima é a experiência de ser capaz de enfrentar os desafios e promover a felicidade. COMO TRABALHAR A AUTOESTIMA: Para construir a sua autoestima, você deve estabelecer-se como o mestre da sua própria vida. Cada minuto da sua vida é um momento que pode utilizar para fazer coisas para se melhorar. Se você andou a adiar alguma tarefa ou ação durante grande parte do seu dia, não se martirize ou penalize por isso, mude o seu foco para o momento presente e o que você pode fazer. Comece com a menor coisa que acha que consegue fazer face à tarefa mais importante.

DICAS PARA MELHORAR A AUTOESTIMA:
COMECE COM PASSOS PEQUENOS;
CRIE UMA VISÃO CONVINCENTE: Use o poder da sua imaginação. Crie uma imagem de si mesmo como sendo a pessoa confiante em que você aspira tornar-se.
SOCIALIZE: Saia de casa, convide um amigo para um almoço. A convivência com os outros dará oportunidades de estabelecer contacto com outras pessoas, e praticar uma comunicação efetiva e relacionamento interpessoal.
FAÇA ALGO ARROJADO: O simples facto de se propor a enfrentar algumas coisas ou situações em que se sente menos capaz ou mais incomodado, permitir-lhe-á não confirmar a sua incapacidade. Provavelmente irá verificar que o receio era infundado.
FAÇA ALGO NAQUILO EM QUE É BOM DEFINA METAS: as pessoas que estabelecem regularmente os seus objetivos ganham nove vezes mais ao longo das suas vidas, comparativamente aos que não os estabelecem.
AJUDE OS OUTROS A SENTIREM-SE BEM: Quando você ajuda outras pessoas a sentirem-se melhor e a gostarem delas, certamente irá fazer você sentir-se bem consigo mesmo.
OBTENHA CLAREZA NAS VÁRIAS ÁREAS DA VIDA CONSTRUA UM PLANO: Um dos principais motivos para alguns de nós ficarmos pelo caminho ou vermos a nossa vontade paralisada para realizar algo, deve-se ao facto de não construirmos um plano para alcançar os objetivos desejados.
MOTIVE-SE: Tente perceber aquilo que mexe consigo, que lhe fornece energia, que o faz levantar-se cedo da cama, que lhe dá uma vontade enorme de concretizar e realizar algo. Se não consegue encontrar ou sentir isso, imagine para si o que gostaria de fazer.
AFIRMAÇÕES :As afirmações são muito capacitadoras e orientadoras, mas apenas se forem suportadas e acompanhadas de ações.
DEIXE DE SE COMPARAR: Perceba o que quer, daquilo de que é capaz, e eventualmente o que tem de melhorar ou mudar para alcançar os seus objetivos ou sonhos.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

ASSERTIVIDADE

Comportamento Assertivo- O comportamento assertivo pode ser definido como aquele que envolve a expressão direta, pela pessoa, das suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões sem que, ao fazê-lo, ela sinta ansiedade indevida ou excessiva, e sem ser hostil para o interlocutor. É, por outras palavras, aquele que permite defender os próprios direitos sem violar os direitos dos outros.

Exemplos Autoafirmação - Capacidade de defender direitos legítimos - Capacidade de expressar opiniões pessoais - Capacidade de fazer e recusar pedidos.
Expressar sentimentos positivos - Capacidade de fazer e receber elogios - Capacidade de expressar afetos positivos - Capacidade de iniciar e manter conversas.
Expressar sentimentos negativos - Capacidade de expressar afetos negativos legítimos.
A assertividade varia conforme as pessoas e as situações Um aspeto que é importante ter em conta é que NINGUÉM é 100% assertivo com todas as pessoas e em todas as situações. Para cada pessoa, a facilidade que tem em comportar-se de forma assertiva depende muito da pessoa a quem esse comportamento se dirige (pais, professores, amigos, namorado/a, crianças, etc.) e da situação em que se encontra (autoafirmação, expressão de sentimentos positivos, expressão de sentimentos negativos, etc.). Quando muito, pode-se dizer que a pessoa assertiva é capaz de se comportar com assertividade com muitas pessoas e em muitas situações.

COMO POSSO COMPORTAR-ME DE FORMA MAIS ASSERTIVA ?
Conhecimento dos próprios direitos: A primeira mudança é interna, e passa por adquirir conhecimento dos direitos que te assistem (e, igualmente, a cada uma das pessoas que te rodeiam). Tem também em conta algumas coisas que podes estar a dizer a ti próprio, e que podem estar a tornar difícil comportares-te de forma assertiva.
Aptidões Assertivas O passo seguinte é o de defender os teus direitos de uma forma que seja eficaz. Isto requer a aquisição e treino de um conjunto de aptidões.
O conteúdo verbal da mensagem : Ser claro, conciso e específico; Usar frases na primeira pessoa, Criar empatia; Respeitar os outros; Pedir mudança de comportamento; Ofereceres-te para mudar.
O Comportamento Não – Verbal Cerca de 70% daquilo que o recetor percebe da mensagem é fornecido através do comportamento não verbal do emissor – a linguagem corporal adequada confirma e sublinha o que se diz, pelo que deve ser concordante com o conteúdo da mensagem. Inclui aspetos como:
Espaço pessoal Distância entre as pessoas que seja confortável para ti e para o outro, o que depende da situação e do grau de familiaridade. Se sentes que a altura do outro te coloca em desvantagem, sugere que ambos se sentem para falar.
Postura corporal Estável e descontraída – direita mas não rígida ou «pendurada»
Gestos Expressivos mas não excessivos, Evita os gestos descontraídos como tamborilar e roer as unhas, e os gestos que perturbam a comunicação, como colocar a mão à frente da boca ou cruzar os braços.
Expressão facial Concordante com aquilo que estás a dizer e, particularmente, com os sentimentos que estás a expressar – se estás zangado, mostra-te zangado, se estás feliz, sorri.
Contacto visual Direto mas não excessivo – evita fugir ao contacto visual, mas não fiques a olhar fixamente, com um ar «embasbacado» ou hostil, para o outro.
Utilização da voz Discurso seguro e fluente, num ritmo adequado e estável e num tom suficientemente alto para ser percetível mas não tão alto que se torne irritante. Entoação consistente com o conteúdo verbal. Procura responder à outra pessoa com rapidez, mas não demasiada, ou seja, sem hesitar durante muito tempo mas também sem a atropelar. Faz silêncios quando for adequado ou enquanto pensas no que vais dizer, e não preenchas as pausas com não-palavras como «hãããã», «pronto» (ou «prontos»), «tás a ver», etc.

Uma nota final A assertividade não garante a não ocorrência de conflitos entre duas pessoas; o que acontece é que, se duas pessoas em desacordo comunicam de forma assertiva, é mais provável que reconheçam que existe um desacordo e tentem chegar a um compromisso ou, simplesmente, decidam manter a sua posição respeitando a do outro. Em todo o caso, só tu és responsável pelo teu próprio comportamento – se a outra parte do conflito decidir comportar-se de forma não assertiva, o problema é dela.

domingo, 26 de janeiro de 2014

DIFERENTES FORMAS DE LIDAR COM OS CONFLITOS

Os conflitos são uma realidade constante quer a nível familiar quer socioprofissional. Se considerarmos o conflito como um mal a evitar, como algo perigoso, existe tendência para criar mecanismos de defesa. Porém, evitar os conflitos pode ser eficaz a curto prazo, mas não o é a longo prazo. Os conflitos devem ser enfrentados e resolvidos eficazmente.
 
São as seguintes, as habilidades necessárias para tratar eficazmente um conflito:
1. Diagnosticar a natureza do conflito.
2. Envolver-se no confronto.
3. Escutar.
4. Resolver o problema.

1. Diagnosticar a natureza do conflito Quando estamos perante diferenças individuais ou grupais que geram conflito é preciso determinar: • Se o problema nos afeta, de facto, e se tem consequências pessoais. • Quais as causas do conflito, ou seja, se este resulta de divergências a nível de valores, de interesses, ou diferenças a nível dos factos ou situações, acerca dos quais se podem encontrar soluções objetivas. • Se a outra parte envolvida no conflito é capaz de estabelecer uma relação de negociação, numa perspectiva de ganhador - ganhador. O primeiro passo para a resolução do conflito é detetar o problema interpessoal ou organizacional e enunciá-lo em termos simples e objetivos, de forma a que haja unanimidade na sua formulação. É o momento da clarificação do problema.
 
2. Envolver-se no confronto As partes envolvidas no conflito têm que encontrar o momento mais adequado para se encontrarem. Deve haver disponibilidade de parte a parte e vontade de se empenharem na resolução do problema/conflito. Nesta fase, é fundamental que cada uma das partes: • Diga, concretamente, o que a outra fez e em que medida isso o afetou. • Diga o que gostaria que a outra fizesse. A questão ou o problema que está na origem do conflito devem ser abordados e clarificados pelas duas partes. Só assim é possível chegar a uma solução satisfatória para ambas.
 
3. Escutar As pessoas envolvidas no conflito têm que se ouvir mutuamente. A escuta implica que prestemos atenção não só ao conteúdo da mensagem de cada uma das partes mas também aos sentimentos e emoções nelas implicados, aos índices não verbais e ao contexto em que essa mensagem é proferida. A escuta ativa implica uma certa empatia e é uma das habilidades fundamentais para negociar um conflito. Escutar implica deixar de pensar no seu ponto de vista e compreender o ponto de vista do outro. Para negociar as soluções satisfatórias é necessário compreender completamente as necessidades das outras pessoas e, para isso, é imprescindível saber escutar. É óbvio que a escuta é difícil, porque se está a lidar com problemas e questões nas quais todas as pessoas estão emocionalmente envolvidas. Regra geral as pessoas são mais tentadas a defender o seu ponto de vista do que a escutar os argumentos e os pontos de vista das outras pessoas. Todas as partes envolvidas devem exprimir a sua opinião e o desacordo é, numa primeira fase, fundamental para explorar os sentimentos, os valores e as atitudes de todos quantos estão envolvidos e sentem vontade de encontrar a solução mais ajustada para o conflito.
 
4. Resolver o problema Nesta fase, todas as soluções devem ser ponderadas e consideradas, como possíveis, pelo menos teoricamente. Todas as soluções devem ser apresentadas, mesmo as mais estranhas e inaceitáveis. As pessoas devem sentir-se livres de sugerir e apresentar qualquer solução. Depois, é necessário apresentar os argumentos de defesa de cada uma das soluções. Todas elas devem ser rigorosas, analisadas e ponderadas ao pormenor. As partes envolvidas não devem estar numa posição de defensiva, mas sim de plena abertura, evitando encontrar-se a solução através do voto. As pessoas devem-se encorajar mutuamente no sentido de compreenderem as implicações positivas de cada uma das soluções e expor todas as críticas e dúvidas sugeridas por cada uma delas. Finalmente, após este período de apresentação das soluções, sua discussão e análise, há que escolher uma delas, a que melhor satisfaça os interesses e as necessidades de todos os implicados no conflito. Para isso, é necessário verificar se essa solução é a mais apropriada para o problema e se a sua execução e aplicação é viável.
 
TÉCNICAS PARA SER EFICAZ NA RESOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIAS
1. Escute até ao fim a ideia do seu interlocutor.
2. Mostre-se interessado na sua mensagem.
3. Não interrompa.
4. Faça perguntas para que o seu interlocutor clarifique o pensamento e os argumentos.
5. Esteja atento às suas expressões faciais: não revele arrogância, negativismo ou rejeição, face ao que diz o interlocutor.
6. Diga com frequência “eu compreendo.”
7. Conquiste o direito a ser ouvido.
8. Fale de forma serena e calma.
9. Não imponha as suas ideias, mas proponha-as.
10. Revele empatia e disponibilidade para chegar a uma solução de consenso.
TENHA UMA BOA SOLUÇÃO PARA TODOS OS CONFLITOS!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

STOP BULLYING

 
Bullying  é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
É precisamente a intensidade, frequência e severidade dos ataques de bullying que, de forma progressiva, enfraquece a capacidade de resistência de muitas crianças e jovens, destruindo a sua autoimagem e autoestima.
Todas estas vivências de sofrimento, assumem particular importância e intensidade em períodos como a pré-adolescência e adolescência. Períodos em que a vivência, a integração e a aceitação no grupo de pares é fundamental para o desenvolvimento dos jovens e crucial para o seu bem-estar.

Sentimentos de incapacidade e impotência, alimentados pela vivência sistemática de episódios de vitimização, podem reduzir a capacidade de processar ou reagir a outros incidentes ou condicionantes de vida negativos.
De modo mais simplista e, contrariamente ao que muitos pensam, o bullying:

- é “democrático”, uma vez que atravessa todas as classes sociais e existe em todas as escolas;

- é “inclusivo”, uma vez que nenhuma criança ou jovem fica à partida excluído, todos podem ser potencialmente vítimas, agressores ou, pelo menos, observadores;

- é para muitos agressores, um "trabalho" semanal ou até muitas vezes diário, sentindo as vítimas que deixaram de ter um real controlo sobre as suas vidas;

- e, desde o recente fácil acesso às tecnologias digitais, começou a fazer "horas extraordinárias" através do cyberbullying.

Com as agressões e perseguições através da Internet e dos telemóveis, as agressões verbais, físicas e psicológicas, que anteriormente eram exercidas num "horário das 9h às 17h", passa a ter lugar 24h/dia, acompanhando os alunos para fora dos muros da escola.

É nossa obrigação enquanto professores, técnicos, responsáveis das escolas, funcionários, famílias, alunos ou simplesmente enquanto cidadãos, contribuir de forma proativa para este combate, denunciando e dando voz a todos aqueles que, tantas e tantas vezes, não conseguem pedir ajuda, que passam os seus dias a “gritar para dentro”.

Prevenir e combater o bullying é uma missão de todos, desde a escola, a família e a comunidade, acreditando que é sempre possível fazermos a diferença na vida de tantas crianças e jovens, nunca esquecendo um extraordinário provérbio africano:
 “Pessoas simples, fazendo coisas pequenas, em lugares pouco importantes, conseguem mudanças extraordinárias”.


 


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Sabe a origem da comemoração do Ano Novo?





Estudos realizados em antigas inscrições, indicam que as comemorações de ano novo datam de 3000 AC, na Babilónia. Celebrada em meados de março, essa festividade era decisiva. Segundo o The World Book Encyclopedia: "Nessa ocasião, o deus Marduque resolvia qual seria o destino do país no ano seguinte". A comemoração do ano-novo dos babilónios durava 11 dias e incluía sacrifícios, procissões e ritos de fertilidade.
Durante um tempo, o ano-novo dos romanos também começava em março, mas, em 46 AC, o imperador Júlio César assinou um decreto estabelecendo o início dele em 1.º de janeiro. Esse dia já era dedicado a Jano, o deus das origens e, a partir daí, também marcaria o início do ano romano. A data havia mudado, mas o clima de festa continuava. A Enciclopédia de McClintock e Strong relata que, em 1.º de janeiro, as pessoas "entregavam-se a intemperança e a várias formas de superstições pagãs".

Ritos supersticiosos têm seu lugar nas comemorações de ano novo até nos dias de hoje. Por exemplo, em algumas regiões da América do Sul, as pessoas saúdam o ano novo apoiadas apenas no pé direito. Outros tocam buzinas e soltam rojões. Segundo um costume checo, come-se sopa de lentilhas no ano-novo, ao passo que a tradição eslovaca dita que se deve colocar dinheiro ou escamas de peixe debaixo da toalha de mesa. Esses rituais, cujo objetivo é espantar a má sorte e garantir a prosperidade, simplesmente perpetuam a antiga crença de que a transição do ano é uma ocasião para decidir destinos.

Porque lançamos fogo de artifício?

Conforme o missionário jesuíta Ricci observou, os fogos de artifício eram parte integrante das comemorações religiosas dos chineses. Os fogos de artifício foram "inventados pelos chineses para afugentar demónios no Ano Novo e em outras ocasiões comemorativas", explica a revista Popular Mechanics. "Desde os mais antigos tempos pagãos, as pessoas têm carregado tochas e feito fogueiras ao ar livre por ocasião das grandes comemorações religiosas. Nada era mais natural do que acrescentar às festividades luzes de fogos de artifício espetacularmente coloridas e que se movimentavam", declara Howard V. Harper, no seu livro Days and Customs of All Faiths (Feriados e Costumes de Todas as Crenças).

Pouco depois da adoção de fogos de artifício pelos cristãos , foi designada uma santa padroeira para os fabricantes de fogos de artifício. "O pai [de Santa Bárbara], segundo se diz, prendeu-a numa torre e depois  matou-a, porque ela era cristã. Ele foi atingido fatalmente por um raio e, por uma analogia mais extensiva, Santa Bárbara tornou-se a padroeira dos fabricantes e dos usuários de armas de fogo e de fogos de artifício", declara The Columbia Encyclopedia.

Adaptado de : http://colegiocursomodelo.blogspot.pt/2008/12/voc-sabe-origem-da-comemorao-do-ano.html