domingo, 29 de abril de 2012

WORKSHOP de Dança


Na sexta feira, 27 de abril, um grupo de alunos empreendedores do 10º 8 (Nelma, Djamila, Edleny, Rosano e Malam) e a sua professora Carla Soares, organizaram no ginásio da Seomara um workshop de danças africanas.


Nele participaram vários alunos e alunas da escola, que partilharam a arte de danças como o Kuduro, Funaná, Kizomba, Rebita, Semba, Coladera, Baranta... 

Os alunos organizaram pequenas coreografias, trabalhando os movimentos das ancas com graciosa agilidade e ritmo corporal. Uns ensinaram, outros aprenderam, numa mistura de ritmos, alegria e movimentos dançados em linha e a pares! :)



domingo, 22 de abril de 2012

WORKSHOP Introdução às tranças

 

 No dia 20 de abril um grupo de alunos do 10º 8 (Nelma, Djamila, Edleny e Márcio) realizou na Seomara um Workshop denominado "Introdução às tranças". Estes alunos resolveram partilhar uma arte ancestral da cultura africana com os membros da comunidade escolar! A esta iniciativa aderiram alunas de outras turmas (Ana Soares do 1EC2, Cinthya Pina, do 10º2, entre outras) que serviram de modelos e também ensinaram esta arte que torna as raparigas ainda mais bonitas! :) A professora Carla Soares foi responsável e orientadora deste workshop, numa escola multicultural onde os alunos de diferentes culturas teem muito para ensinar e partilhar! Agradecimentos à Direção da escola pela colaboração e pelo apoio prestados!








segunda-feira, 16 de abril de 2012

Violência no namoro


A violência no namoro é:

 

- um padrão de comportamento violento;

- uma tentativa de controlo da/o outra/o.

 

A violência no namoro não é:

 

- uma discussão ocasional;

- uma situação/episódio de mau humor.




Quem são as vítimas?

 

Qualquer pessoa pode ser vítima de violência, ou seja:

_ qualquer idade

_ qualquer raça/etnia

_ qualquer religião

_ qualquer nível educacional

_ qualquer nível económico

_ qualquer orientação sexual





Exemplos:

_ Insultar / chamar nomes

_ Isolar das(os) amigas(os) e/ou família

_ Controlar o que a outra pessoa veste

_ Utilizar e ver o telemóvel da/o outra/o sem consentimento

_ Pressionar para pagar despesas pessoais

_ Dar bofetadas / estaladas

_ Puxar os cabelos

_ Atirar objectos a outra pessoa

_ Empurrar

_ Beijos / apalpadelas e/ou outros toques não consentidos

_ Forçar a iniciar a actividade sexual

_ Forçar a ter práticas sexuais indesejadas




 

 

Testa os teus conhecimento sobre as relações violentas:



1. Qual das seguintes opções pode ser considerada uma relação violenta?
O meu namorado…
a. …não me ligou ontem à noite
b. … chamou-me vaca à frente dos meus amigos, só porque tinha maquilhagem
c. … esqueceu-se do nosso aniversário


2. Qual das seguintes opções pode ser considerada um crime?
a. Roubo
b. Violação
c. Relação de violência
d. Todas as opções mencionadas

3. Que tipo de comportamento pode ser considerado uma relação violenta?
a. Manter alguém longe dos seus amigos ou família
b. Chamar nomes a alguém
c. Controlar o que alguém veste
d. Todas as opções mencionadas
4. Qual a percentagem de raparigas, entre os 14 e os 17 anos, que relataram conhecer alguém da sua própria idade que tenha sido agredida ou espancada pelo namorado?

a. 10%
b. 25%
c. 40%

5. Eu penso que uma amiga minha pode estar numa relação violenta. O que posso fazer?

a. Levá-la ao centro comercial
b. Falar com ela e perguntar se está tudo bem, de uma forma calma e não julgadora
c. Não me meter


6. Eu penso que um amigo meu pode estar a bater na sua namorada. Qual a primeira coisa que eu poderia fazer?

a. Sentar-me cara-a-cara com ele, num lugar calmo e falar sobre o assunto.
b. Ir imediatamente ao psicólogo da escola (caso exista)
c. Não dizer nada
7. Se todas as pessoas dizem que tu e o teu namorado fazem um casal giro, mas ele começou a ser violento, o que podes fazer?

a. Falar com um(a) amigo(a)
b. Falar com os meus pais
c. Falar com um professor, psicólogo ou um adulto em quem confie
d. Todas as opções mencionadas

8. O que podes fazer se acabares uma relação violenta, mas o teu ex-namorado continuar a tentar ver-te?

a. Explicar a tua situação a um adulto em quem confies
b. Evitar situações onde possas ver o teu exnamorado
c. Chamar a polícia se te sentires ameaçada ou com medo
d. Todas as opções mencionadas
Se depois de leres este artigo, te sentes identificada(o) com as situações descritas, procura ajuda, conta a alguém! Não te deixes vitimar!


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Apoio ao Imigrante

Para os alunos imigrantes e suas famílias, aqui ficam alguns endereços e respetivos contactos de organizações que prestam apoio a famílias imigrantes em Portugal:

Alto - Comissariado Para a Imigração e Minorias Étnicas
Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 86, 8º
1070-065  Lisboa
Telef. 21 721 02 10
Fax 21 727 11 43



Organização Internacional Para as Migrações
Praça dos Restauradores, 63, 3º dto.
1250-188   Lisboa
Telef. 21 347 53 66
Fax 21 322 38 66



Associação Angolana de Solidariedade em Portugal - ASAP
Rua Capitães de Abril, n.º 37- 8º D - Alfornelos
2700 AMADORA - Tel. 21 4740032



SOS Racismo.
Rua de São José, 50
1150    Lisboa
Linha Verde: 0800211211


Se tiveres alguma dúvida ou precisares de algum esclarecimento, contacta os professores Elisa Costa e Francisco Valente, do Gabinete do Aluno! :)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Violência nas escolas



O stresse e a solidão predispõem os adolescentes a comportamentos agressivos nas aulas.

Muitos adolescentes de hoje sofrem tensões e frustrações perante as quais se encontram muito sozinhos e indefesos. É assim que nasce a rebeldia agressiva, própria das pessoas inseguras, a qual, por vezes, desemboca em condutas transgressivas e violentas.  Estas condutas muitas vezes são consequência de se viver num lar destruído ou de pertencer a uma família em que, de facto, não existe vida familiar.A família constitui o primeiro lugar de toda e qualquer educação e assegura, por isso, a ligação entre o afectivo e o cognitivo, assim como a transmissão dos valores e normas.




Devido às exigências actuais, os pais cedo colocam os filhos em amas, creches ou infantários. Chegam a casa exaustos de um dia de trabalho, têm ainda as lides domésticas ou trazem trabalho para casa. A criança é colocada sozinha a ver televisão ou a brincar sem um adulto que lhe dê atenção. A relação familiar centra-se prioritariamente nas necessidades físicas da criança, ou seja, na alimentação, na higiene, no descanso…



Actualmente, muitos pais proporcionam aos filhos tudo o que podem no campo material, mas não lhes dão tempo sem pressas, critérios morais, apoio emocional ou bons exemplos. Os adolescentes, para construírem a personalidade que está a nascer, têm necessidade de modelos com os quais se identifiquem, mas nem sempre os encontram na família.
Pelo contrário, fora dela encontram uma imensidão de pontos de referência que os desorienta. O modelo de muitos adolescentes é bastante pobre: é o de quem “arruma os livros” de forma prematura para conseguir um contrato milionário como futebolista ou como modelo de passerelle antes dos 25 anos.

A Escolaridade obrigatória pode levar a que os jovens que não querem  estudar e que são obrigados a isso , se sintam inadaptados nas aulas. Os inadaptados tornam-se violentos, e projectam a sua agressividade para o ambiente da turma.
A aula é o palco ideal (tem cenário e um público assegurado) para que os adolescentes possam representar a agressividade que foi gerada fora dela.

Mas há outras frustrações que podem resultar de estar na escola: uma delas é a que experimentam os adolescentes que ao longo da infância receberam em casa uma educação permissiva, sem nenhum tipo de exigência: habituados a fazer aquilo que lhes apetece e a não fazer aquilo que não lhes agrada, ficam irritados por terem de se adaptar a um plano de trabalho e a umas normas mínimas de convívio, boa educação e disciplina.
Por outro lado,estima-se que filhos de casais violentos têm 2 ou 4 vezes mais probabilidades de apresentarem problemas comportamentais.